Ver o Porto é evocar certa forma de cidade escondida que
conservamos dentro de nós, densa, inpenetrável, como a neblina
envolvendo as manhãs e fundindo o rio com os cais e os barcos. Ilusão de
sombras irreais. Transparências. Crepúsculos caindo,suaves, recortando a
leveza das pontes, a elegância das torres, os contornos do casario.
Helder Pacheco