Quem em noites d’alma lua
Lá junto à beira do rio,
Quando no rio flutua
Da lua o clarão saudoso,
Não viu quedo e silencioso
De mágoa o peito vazio;
Quem o crepúsculo vago
Não viu ali uma vez
A debuxar-se num lago,
Como em face de donzela
Se retrata a imagem bela
Da mais pura candidez;
Poem to Tavira
Sebastião Philippes Martins