As cidades adjacentes, com seus tentáculos,
ameaçam sufocar-te.
Surpreendo tua nova ponte, emergindo do lago,
feita só de curvas, delírio e obstinação,
quase encostando no céu.
Mas permanece, intacto, o azul.
Abro uma janela imaginária,
como tantos anos atrás
e percebo que não prevalece a noite, ainda.
From Poems to Brasilia
Joanyr de Oliveira